quinta-feira, 6 de dezembro de 2007



QUERO A TRANSA MAIS ARDENTE...

Casa no mato

Janelas azuis

Cabelos loiros soltos

Nos ombros nus...

Ouve-se uma música sensual

Nos Céus, a Lua faz-se imoral.

Uivando como Loba estou

Te acendo

Te assanho

Serpenteando vou

Em minha cobrança de Amor...

Danço em volta de ti

Como uma cigana dança

Te tentando e provocando

Todo meu corpo se balança...

Te peço o dengo mais louco

Me dou toda

Não tenho travas

Te trago atado pelas rédeas

Assumo à direção

Tu gaguejas

Sem palavras...

Deixo-te fora de si

Transtornado

Demente

Indecente

Quero sim

A transa mais ardente

Onde te esgoto fisicamente...

Aquela que ultrapassa o limite

Onde explodimos quais dinamite...

Sou tua cadela mais bravia

A que tu nunca sacias

A mais infame e devassa

A que te provoca pirraça

A mais Libertina

Mas a ti encanto

Como se fosse menina...

Sou a que te mata todas as fantasias

Estou para sempre escrita

Nas palmas de tuas mãos

E por quem teus pecados, Expias

Meu nome real se inicia Maria...

Graça da Praia das Flechas