
ESCRAVA NA GUERRA DO AMOR
A luz acesa do abajur deixa sua silhueta à mostra.
A luz acesa do abajur deixa sua silhueta à mostra.
Teu corpo dança enquanto a tez nua e molhada reflete a luz.
Como felino, sorrateiramente acerca-se da cama,
Com o olhar fito no meu.
Sou hipnotizada por teu corpo,
Teu cheiro me invade e me alucina,
A vontade de te tocar me domina.
Suas mãos encontram as minhas
E nossas bocas se procuram
Num sôfrego beijo,
Misto de desejo incontido e desespero.
Desvairada,
Puxo teu corpo para o meu
Até me sentir preenchida por completo.
Te sinto meu,
Te sinto em mim.
Um frêmito percorre minha espinha
E enlouqueço de vez
Quando ouço seus gemidos de prazer,
Explodindo num gozo quente e longo,
Que me invade as entranhas
E que aprisiono junto ao meu.
E assim...
Vencida em mais uma batalha de amor,
Deixo meus despojos entregues ao vencedor.
Como escrava de guerra me ofereço...
Envolta em nosso lençol de cetim...
Claudia Nunes Ribeiro
Claudia Nunes Ribeiro
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