segunda-feira, 12 de novembro de 2007




NOITES DE AMOR



As noites de amor são poemas, enredos

São como as mudanças e andanças da vida

Na cama nós somos mundanos, sagrados

Nas trocas estão a sinfonia sentida

Há noites de fogo, tesão, de lambidas

Noites pelantes, obscenas, luxúria

As mãos correm soltas, suor e apetite

As carnes acendem, penetram ferventes

Há noites carinho, cuidados, agrados

Noites de abraços, de beijos singelos

Noites te tenho e te boto no colo

Você me penetra e formamos um solo

Há noites em que estamos vivendo o acaso

Noites peladas, sem sonhos, anseios

Você se aproxima sentimos os cheiros

Juntamos as carnes, enlaçamos os pêlos

Há noites tão loucas, nos vemos na rua

Tesão toma conta, só quero ser sua

Perigo envolve, amor de serpente

Me pega, me goza, delírio imprudente

Há noites misturas, momentos diversos

Tesão, as lambidas, carinhos, abraços

Momentos descaso, reascende o desejo

Travesso, um amor mutante e bem-fazejo

As noite contigo são sempre aventuras

São faces da vida em trocas tão puras

O fogo e a água alcançam os gemidos

Trepando, amando, sublimes, bonitos.


Anahí Flores

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