domingo, 22 de julho de 2007




LIBIDO



A libido é coisa louca,
Deixa-nos em polvorosa.
Sensação que não é pouca,
Tremendamente gostosa.
Sexo queremos sempre mais,
Não nos importam os ais.

Se a vejo assim gostosa,
Com esta boca de carmesim.
Com esta cara maldosa
E este cheiro de alecrim.
A ereção não comando,
Porque a estou amando.

Sua malícia me cativa,
Quando fêmea se apresenta.
Quando toma a iniciativa,
E com graça me atenta.
Quero-te mais que a vida,
Necessito-te despida.

Seus seios afagar eu quero,
Neles mamar preciso.
No beijar-te eu me esmero,
Só o seu corpo eu diviso.
Quando seu cio é solene,
O meu se torna perene.

Adoro beber seu tesão,
Que lhe escorre da xaninha.
Sentir sua empolgação,
Senti-la super tesudinha.
É-me prêmio conquistado,
Por muito tê-la amado.

Quando o gozo se aproxima,
E nossos corpos latejam,
Na poesia faz-se a rima,
E a métrica nos ensina.

Explodimos em orgasmo pleno,
Em meio ao foder obceno.
Nosso sexo é verso puro,
A libido nos governa.

Você melada e eu duro,
É como vinho na taberna.
Poema quente você é meu,
Verso puro sou seu.


LeaumDaMetro

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